Encontros, desencontros, reencontros, chegadas, partidas, despedidas, separação...
Talvez a vida se resuma a isso! A separação é inevitável! Para começar, sem ela, sequer nasceríamos...
É nascendo que inicia a nossa história com a perda, com a dor da despedida e separação, e o que se segue é uma sequência delas: para nascer, nos despedimos do conforto do útero, do calor e da proteção da barriga de nossa Mae; ainda muito pequenos nos despedimos de nossas fantasias, dentre tantas coisas, descobrimos que papai noel não existe, que coelhos não botam ovos, que os bebês não são trazidos por cegonhas; depois, nos despedimos do nosso primeiro professor, dos nossos primeiros colegas de turma, do primeiro amor... sofremos a cada separação, até que a repetição do mesmo ritual, ano após ano, faz parecer normal, comum. Nos despedimos da infância, da ingenuidade; deixamos de acreditar que nossos pais são heróis, até o dia que nos separamos de fato deles, vamos embora, construímos outra família e voltamos a acreditar que eles são sim, heróis! Nos despedimos de nós mesmos quando vêm os filhos, nos despedimos de amigos, empregos, casas, cidades, costumes...
Em todas essas despedidas, nos separamos de algo de julgávamos, por momentos, ser impossível... ainda assim, nos prendemos ao hoje como eterno.
Embora haja tanta separação, nunca estamos prontos para nos despedir de fato, separar-nos de quem ou o que amamos. E aí vem a pior das separações, a última: a morte. Quando nos deparamos com ela, descobrimos, do pior jeito, que a vida toda estivemos nos separando, dando adeus, indo embora para não enlouquecermos quando o adeus fosse para sempre, quando quem foi embora não pode mais voltar mesmo que não tenha querido partir, mesmo que desse tudo para voltar... entendemos que estivemos sempre treinando para dizer adeus...
A dura penas, entendemos que a separação dói, assusta, magoa, apavora, mas é necessária! Sem ela, não haveria o reencontro...
Para todas as despedidas, um reencontro. Para todo reencontro, um recomeço. Para cada recomeço, a esperança...
Esse é o alimento da minha alma. A esperança do nosso reencontro, do nosso recomeço. Vai ser lindo!
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
domingo, 16 de setembro de 2018
E mais uma vez tentei lembrar! Dessa vez, tentei buscar recordações de uma vida, da minha vida antes de você. Não consigo, não há sobre o que lembrar, é estranho. Vêm à minha mente flashs da história de uma pessoa que não se parece nada comigo. É como se minha vida tivesse começado só depois de você ter entrado nela.
Da mesma forma, não me reconheço mais depois que você se foi. Sinto falta de mim, sinto falta de você, sinto falta de nós!
Da mesma forma, não me reconheço mais depois que você se foi. Sinto falta de mim, sinto falta de você, sinto falta de nós!
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Meu bem,
Eu hoje tentei lembrar do nosso último beijo, não consegui, não sei qual foi o último, foram tantos, mas o último? A minha memória não consegue buscar. Doeu não ter essa lembrança, meu bem. Eu daria tudo para te-la guardada ao lado de tantas outras, daria tudo para viver com você todos os momentos novamente, mas como se cada um deles fosse o último, só assim eu me lembraria do nosso último beijo.
Na certeza de que somos irmortais, especiais demais para morrer, fazemos dos momentos mais mágicos algo comum, algo rotineiro, agimos no piloto automático até para dizer eu te amo. É assim que a gente deixa passar a vida, o amor, a felicidade... e quando percebemos, estamos sozinhos, buscando desesperadamente por uma lembrança de adeus, de despedida que seja capaz de nos lembrar o quanto éramos felizes e amados...
Eu hoje tentei lembrar do nosso último beijo, não consegui, não sei qual foi o último, foram tantos, mas o último? A minha memória não consegue buscar. Doeu não ter essa lembrança, meu bem. Eu daria tudo para te-la guardada ao lado de tantas outras, daria tudo para viver com você todos os momentos novamente, mas como se cada um deles fosse o último, só assim eu me lembraria do nosso último beijo.
Na certeza de que somos irmortais, especiais demais para morrer, fazemos dos momentos mais mágicos algo comum, algo rotineiro, agimos no piloto automático até para dizer eu te amo. É assim que a gente deixa passar a vida, o amor, a felicidade... e quando percebemos, estamos sozinhos, buscando desesperadamente por uma lembrança de adeus, de despedida que seja capaz de nos lembrar o quanto éramos felizes e amados...
domingo, 2 de setembro de 2018
Faz tempo, meu bem, que eu não chorava... faz tempo que eu não escrevo aqui... faz tempo que o tempo parou, a vida estagnou, o sonho morreu, a felicidade me abandonou...
O dia correu bem, tivemos visita de amigos, de pessoas de luz! Nossos pequenos sorriram, brincaram, correram, se apresentaram num palco imaginário, que valeu mais que um grande espetáculo... meu coração sorriu, a paz esteve presente por muitos momentos. O cansaço, porém, os abateu, eles dormiram e eu fiquei, sozinha, pensando, pensando, pensando... meu coração estremeceu, o vazio voltou, a lembrança me levou para longe, para dias de dor, para dias de pavor e desespero... o choro voltou, coração apertou, senti falta de você, senti medo de seguir, senti vontade de parar, senti necessidade de escrever aqui, talvez você possa me ler, quem sabe?! Talvez meus pensamentos não cheguem até você, talvez a escrita tenha mais força para romper a barreira do tempo, do espaço, da matéria... não sei! Ninguém sabe! Mas eu prefiro acreditar, preciso acreditar!
A verdade, meu bem, é que hoje, mais que nos demais dias, eu senti medo de esquecer quem sou, de esquecer como é o amor de verdade, como é ser feliz, como é ter esperança, sonhos... senti medo de me acomodar, de aceitar migalhas, de ser medíocre...
Eu preciso lembrar! Eu não posso esquecer! Encontre uma forma de me ajudar?
Todo amor do mundo,
Sempre sua.
O dia correu bem, tivemos visita de amigos, de pessoas de luz! Nossos pequenos sorriram, brincaram, correram, se apresentaram num palco imaginário, que valeu mais que um grande espetáculo... meu coração sorriu, a paz esteve presente por muitos momentos. O cansaço, porém, os abateu, eles dormiram e eu fiquei, sozinha, pensando, pensando, pensando... meu coração estremeceu, o vazio voltou, a lembrança me levou para longe, para dias de dor, para dias de pavor e desespero... o choro voltou, coração apertou, senti falta de você, senti medo de seguir, senti vontade de parar, senti necessidade de escrever aqui, talvez você possa me ler, quem sabe?! Talvez meus pensamentos não cheguem até você, talvez a escrita tenha mais força para romper a barreira do tempo, do espaço, da matéria... não sei! Ninguém sabe! Mas eu prefiro acreditar, preciso acreditar!
A verdade, meu bem, é que hoje, mais que nos demais dias, eu senti medo de esquecer quem sou, de esquecer como é o amor de verdade, como é ser feliz, como é ter esperança, sonhos... senti medo de me acomodar, de aceitar migalhas, de ser medíocre...
Eu preciso lembrar! Eu não posso esquecer! Encontre uma forma de me ajudar?
Todo amor do mundo,
Sempre sua.
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