domingo, 2 de setembro de 2018

Faz  tempo, meu bem, que eu não chorava... faz tempo que eu não escrevo aqui... faz tempo que o tempo parou, a vida estagnou, o sonho morreu, a felicidade me abandonou...
O dia correu bem, tivemos visita de amigos, de pessoas de luz! Nossos pequenos sorriram, brincaram, correram, se apresentaram num palco imaginário, que valeu mais que um grande espetáculo... meu coração sorriu, a paz esteve presente por muitos momentos. O cansaço, porém, os abateu, eles dormiram e eu fiquei, sozinha, pensando, pensando, pensando... meu coração estremeceu, o vazio voltou, a lembrança me levou para longe, para dias de dor, para dias de pavor e desespero...  o choro voltou, coração apertou, senti falta de você, senti medo de seguir, senti vontade de parar, senti necessidade de escrever aqui, talvez você possa me ler, quem sabe?! Talvez meus pensamentos não cheguem até você, talvez a escrita tenha mais força para romper a barreira do tempo, do espaço, da matéria... não sei! Ninguém sabe! Mas eu prefiro acreditar, preciso acreditar!
A verdade, meu bem, é que hoje, mais que nos demais dias, eu senti medo de esquecer quem sou, de esquecer como é o amor de verdade, como é ser feliz, como é ter esperança, sonhos... senti medo de me acomodar, de aceitar migalhas, de ser medíocre...
Eu preciso lembrar! Eu não posso esquecer! Encontre uma forma de me ajudar?
Todo amor do mundo,
Sempre sua.

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