Ainda que eu vivesse eternamente, ainda que todos os meus
sonhos se tornassem realidade, ainda que eu pudesse sorrir com a alma leve
novamente; quando eu pensasse no amor, é você que me viria a mente. Sempre e
para sempre!
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
Encontros, desencontros, reencontros, chegadas, partidas, despedidas, separação...
Talvez a vida se resuma a isso! A separação é inevitável! Para começar, sem ela, sequer nasceríamos...
É nascendo que inicia a nossa história com a perda, com a dor da despedida e separação, e o que se segue é uma sequência delas: para nascer, nos despedimos do conforto do útero, do calor e da proteção da barriga de nossa Mae; ainda muito pequenos nos despedimos de nossas fantasias, dentre tantas coisas, descobrimos que papai noel não existe, que coelhos não botam ovos, que os bebês não são trazidos por cegonhas; depois, nos despedimos do nosso primeiro professor, dos nossos primeiros colegas de turma, do primeiro amor... sofremos a cada separação, até que a repetição do mesmo ritual, ano após ano, faz parecer normal, comum. Nos despedimos da infância, da ingenuidade; deixamos de acreditar que nossos pais são heróis, até o dia que nos separamos de fato deles, vamos embora, construímos outra família e voltamos a acreditar que eles são sim, heróis! Nos despedimos de nós mesmos quando vêm os filhos, nos despedimos de amigos, empregos, casas, cidades, costumes...
Em todas essas despedidas, nos separamos de algo de julgávamos, por momentos, ser impossível... ainda assim, nos prendemos ao hoje como eterno.
Embora haja tanta separação, nunca estamos prontos para nos despedir de fato, separar-nos de quem ou o que amamos. E aí vem a pior das separações, a última: a morte. Quando nos deparamos com ela, descobrimos, do pior jeito, que a vida toda estivemos nos separando, dando adeus, indo embora para não enlouquecermos quando o adeus fosse para sempre, quando quem foi embora não pode mais voltar mesmo que não tenha querido partir, mesmo que desse tudo para voltar... entendemos que estivemos sempre treinando para dizer adeus...
A dura penas, entendemos que a separação dói, assusta, magoa, apavora, mas é necessária! Sem ela, não haveria o reencontro...
Para todas as despedidas, um reencontro. Para todo reencontro, um recomeço. Para cada recomeço, a esperança...
Esse é o alimento da minha alma. A esperança do nosso reencontro, do nosso recomeço. Vai ser lindo!
Talvez a vida se resuma a isso! A separação é inevitável! Para começar, sem ela, sequer nasceríamos...
É nascendo que inicia a nossa história com a perda, com a dor da despedida e separação, e o que se segue é uma sequência delas: para nascer, nos despedimos do conforto do útero, do calor e da proteção da barriga de nossa Mae; ainda muito pequenos nos despedimos de nossas fantasias, dentre tantas coisas, descobrimos que papai noel não existe, que coelhos não botam ovos, que os bebês não são trazidos por cegonhas; depois, nos despedimos do nosso primeiro professor, dos nossos primeiros colegas de turma, do primeiro amor... sofremos a cada separação, até que a repetição do mesmo ritual, ano após ano, faz parecer normal, comum. Nos despedimos da infância, da ingenuidade; deixamos de acreditar que nossos pais são heróis, até o dia que nos separamos de fato deles, vamos embora, construímos outra família e voltamos a acreditar que eles são sim, heróis! Nos despedimos de nós mesmos quando vêm os filhos, nos despedimos de amigos, empregos, casas, cidades, costumes...
Em todas essas despedidas, nos separamos de algo de julgávamos, por momentos, ser impossível... ainda assim, nos prendemos ao hoje como eterno.
Embora haja tanta separação, nunca estamos prontos para nos despedir de fato, separar-nos de quem ou o que amamos. E aí vem a pior das separações, a última: a morte. Quando nos deparamos com ela, descobrimos, do pior jeito, que a vida toda estivemos nos separando, dando adeus, indo embora para não enlouquecermos quando o adeus fosse para sempre, quando quem foi embora não pode mais voltar mesmo que não tenha querido partir, mesmo que desse tudo para voltar... entendemos que estivemos sempre treinando para dizer adeus...
A dura penas, entendemos que a separação dói, assusta, magoa, apavora, mas é necessária! Sem ela, não haveria o reencontro...
Para todas as despedidas, um reencontro. Para todo reencontro, um recomeço. Para cada recomeço, a esperança...
Esse é o alimento da minha alma. A esperança do nosso reencontro, do nosso recomeço. Vai ser lindo!
domingo, 16 de setembro de 2018
E mais uma vez tentei lembrar! Dessa vez, tentei buscar recordações de uma vida, da minha vida antes de você. Não consigo, não há sobre o que lembrar, é estranho. Vêm à minha mente flashs da história de uma pessoa que não se parece nada comigo. É como se minha vida tivesse começado só depois de você ter entrado nela.
Da mesma forma, não me reconheço mais depois que você se foi. Sinto falta de mim, sinto falta de você, sinto falta de nós!
Da mesma forma, não me reconheço mais depois que você se foi. Sinto falta de mim, sinto falta de você, sinto falta de nós!
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Meu bem,
Eu hoje tentei lembrar do nosso último beijo, não consegui, não sei qual foi o último, foram tantos, mas o último? A minha memória não consegue buscar. Doeu não ter essa lembrança, meu bem. Eu daria tudo para te-la guardada ao lado de tantas outras, daria tudo para viver com você todos os momentos novamente, mas como se cada um deles fosse o último, só assim eu me lembraria do nosso último beijo.
Na certeza de que somos irmortais, especiais demais para morrer, fazemos dos momentos mais mágicos algo comum, algo rotineiro, agimos no piloto automático até para dizer eu te amo. É assim que a gente deixa passar a vida, o amor, a felicidade... e quando percebemos, estamos sozinhos, buscando desesperadamente por uma lembrança de adeus, de despedida que seja capaz de nos lembrar o quanto éramos felizes e amados...
Eu hoje tentei lembrar do nosso último beijo, não consegui, não sei qual foi o último, foram tantos, mas o último? A minha memória não consegue buscar. Doeu não ter essa lembrança, meu bem. Eu daria tudo para te-la guardada ao lado de tantas outras, daria tudo para viver com você todos os momentos novamente, mas como se cada um deles fosse o último, só assim eu me lembraria do nosso último beijo.
Na certeza de que somos irmortais, especiais demais para morrer, fazemos dos momentos mais mágicos algo comum, algo rotineiro, agimos no piloto automático até para dizer eu te amo. É assim que a gente deixa passar a vida, o amor, a felicidade... e quando percebemos, estamos sozinhos, buscando desesperadamente por uma lembrança de adeus, de despedida que seja capaz de nos lembrar o quanto éramos felizes e amados...
domingo, 2 de setembro de 2018
Faz tempo, meu bem, que eu não chorava... faz tempo que eu não escrevo aqui... faz tempo que o tempo parou, a vida estagnou, o sonho morreu, a felicidade me abandonou...
O dia correu bem, tivemos visita de amigos, de pessoas de luz! Nossos pequenos sorriram, brincaram, correram, se apresentaram num palco imaginário, que valeu mais que um grande espetáculo... meu coração sorriu, a paz esteve presente por muitos momentos. O cansaço, porém, os abateu, eles dormiram e eu fiquei, sozinha, pensando, pensando, pensando... meu coração estremeceu, o vazio voltou, a lembrança me levou para longe, para dias de dor, para dias de pavor e desespero... o choro voltou, coração apertou, senti falta de você, senti medo de seguir, senti vontade de parar, senti necessidade de escrever aqui, talvez você possa me ler, quem sabe?! Talvez meus pensamentos não cheguem até você, talvez a escrita tenha mais força para romper a barreira do tempo, do espaço, da matéria... não sei! Ninguém sabe! Mas eu prefiro acreditar, preciso acreditar!
A verdade, meu bem, é que hoje, mais que nos demais dias, eu senti medo de esquecer quem sou, de esquecer como é o amor de verdade, como é ser feliz, como é ter esperança, sonhos... senti medo de me acomodar, de aceitar migalhas, de ser medíocre...
Eu preciso lembrar! Eu não posso esquecer! Encontre uma forma de me ajudar?
Todo amor do mundo,
Sempre sua.
O dia correu bem, tivemos visita de amigos, de pessoas de luz! Nossos pequenos sorriram, brincaram, correram, se apresentaram num palco imaginário, que valeu mais que um grande espetáculo... meu coração sorriu, a paz esteve presente por muitos momentos. O cansaço, porém, os abateu, eles dormiram e eu fiquei, sozinha, pensando, pensando, pensando... meu coração estremeceu, o vazio voltou, a lembrança me levou para longe, para dias de dor, para dias de pavor e desespero... o choro voltou, coração apertou, senti falta de você, senti medo de seguir, senti vontade de parar, senti necessidade de escrever aqui, talvez você possa me ler, quem sabe?! Talvez meus pensamentos não cheguem até você, talvez a escrita tenha mais força para romper a barreira do tempo, do espaço, da matéria... não sei! Ninguém sabe! Mas eu prefiro acreditar, preciso acreditar!
A verdade, meu bem, é que hoje, mais que nos demais dias, eu senti medo de esquecer quem sou, de esquecer como é o amor de verdade, como é ser feliz, como é ter esperança, sonhos... senti medo de me acomodar, de aceitar migalhas, de ser medíocre...
Eu preciso lembrar! Eu não posso esquecer! Encontre uma forma de me ajudar?
Todo amor do mundo,
Sempre sua.
quarta-feira, 2 de maio de 2018
terça-feira, 1 de maio de 2018
Eu hoje preciso de contar sobre a Júlia, essa criança tão desejada, tão planejadas, tão esperada... e que se tornou meu raio de sol, meu Porto Seguro durante uma tempestade. Ela me segurou firme para que as águas agitadas não me jogassem para o fundo do mar.
Meu bem, o tempo passou e ela já é aquela criança que nós sonhamos. Das suas características mais marcantes, está o gênio forte, que me enlouquece mas também me deixa orgulhosa. Ela é decidida, sabe o que quer e dificilmente volta atrás. Exatamente como você!
Às vezes eu me pergunto se ela sabe a força que tem ou se desconfia do quanto ela é essencial para que eu esteja de pé. A resposta quase sempre é afirmativa. Ela não parece ter apenas 3 anos, me surpreende co uma sabedoria que me desconcerta.
Hoje ao voltarmos para casa, a lua brilhava cheia no céu, eu parei o carro para poder mostrá-la. Ela sorriu e me disse: foi papai do céu quem desenhou.
Nessas horas eu tenho certeza de que não estamos sozinhos, você está conosco. Você está nos nossos filhos. Eles são sua continuação...
Eu amo voce! Obrigada por ter sido meu nesta vida, por ter se deixado neles para mim...
Estou com você hoje, sempre é além.
Meu bem, o tempo passou e ela já é aquela criança que nós sonhamos. Das suas características mais marcantes, está o gênio forte, que me enlouquece mas também me deixa orgulhosa. Ela é decidida, sabe o que quer e dificilmente volta atrás. Exatamente como você!
Às vezes eu me pergunto se ela sabe a força que tem ou se desconfia do quanto ela é essencial para que eu esteja de pé. A resposta quase sempre é afirmativa. Ela não parece ter apenas 3 anos, me surpreende co uma sabedoria que me desconcerta.
Hoje ao voltarmos para casa, a lua brilhava cheia no céu, eu parei o carro para poder mostrá-la. Ela sorriu e me disse: foi papai do céu quem desenhou.
Nessas horas eu tenho certeza de que não estamos sozinhos, você está conosco. Você está nos nossos filhos. Eles são sua continuação...
Eu amo voce! Obrigada por ter sido meu nesta vida, por ter se deixado neles para mim...
Estou com você hoje, sempre é além.
quinta-feira, 26 de abril de 2018
domingo, 15 de abril de 2018
Meu bem!
Hoje vi um casal tão parecido conosco! Ela grávida, ele todo orgulhoso ajudando-a com a filha mais velha que não deve ter ainda 2 anos! Os olhei por alguns instantes. Senti tanta coisa: saudade da gente, de mim, de você, tristeza por ter perdido tudo...
Enquanto eu pensava eu ia observando o quanto eles estavam felizes, tão felizes que mal enxergavam quem estava ao redor... eles pareciam saber que eram especiais para serem tão abençoados.
Eu também fui assim. Me sentia especial até perceber que Deus não tem favoritos.
Estamos todos sujeitos à dor, principalmente, aqueles que amam demasiadamente. Mas vivemos nos esquecendo disso...
Hoje vi um casal tão parecido conosco! Ela grávida, ele todo orgulhoso ajudando-a com a filha mais velha que não deve ter ainda 2 anos! Os olhei por alguns instantes. Senti tanta coisa: saudade da gente, de mim, de você, tristeza por ter perdido tudo...
Enquanto eu pensava eu ia observando o quanto eles estavam felizes, tão felizes que mal enxergavam quem estava ao redor... eles pareciam saber que eram especiais para serem tão abençoados.
Eu também fui assim. Me sentia especial até perceber que Deus não tem favoritos.
Estamos todos sujeitos à dor, principalmente, aqueles que amam demasiadamente. Mas vivemos nos esquecendo disso...
quarta-feira, 21 de março de 2018
Há também dias de coragem, quando você sente que já é capaz de mexer em caixas guardadas como tesouros na esperança de que seu verdadeiro dono volte e recoloque todas as coisas onde deveriam estar. Mas a coragem dura pouco, poucos segundos, apenas os necessários para tirar o lacre. Os objetos atraem lembranças, lembranças atraem o choro, o choro traz consigo o medo, o medo nos lembra que tudo mudou, que eu mudei, que a vida mudou, que muitos sonhos morreram e a dor toma conta de todo o corpo num desespero que ofusca a vista que insiste em procuram alguma recordação que amenize a dor e traga um pouco de paz. E é aí que eu encontro coisas minhas naquela caixa, fotos, cartas, contas, objetos pessoais... e então eu percebo: na sua caixa havia muito espaço para mim; talvez houvesse mais eu que você ali em um espaço tão seu! O choro diminui, o desespero se controla, eu sinto você ao meu lado, sou capaz de sentir seu toque, a calma aparece, você vem me consolar! Eu descubro que seremos sempre um porque você esta em mim, e eu estou com você até mesmo onde eu nao imagino que seja possível, está além da minha compreensão, imaginação, mas eu posso sentir que você deixou mensagens, mesmo sem saber, para me acalmar nas horas de pânico, quando eu não mais fosse capaz de suportar sozinha... estamos juntos, sempre! Para sempre! Além da eternidade... minha caixa está cheia de você, há muito mais você que eu dentro de mim...
sexta-feira, 2 de março de 2018
Dor no peito! Saudade que consome, sono que não vem, pulmão pequeno, esmagado, pouco ar, vontade de chorar, lágrimas que não respeitam mais a emoção, cabeça que roda, lembranças que machucam, raiva que toma conta, fúria que cresce, descrença que volta, revolta...
São assim as noites, os dias, a vida sem você 💔
São assim as noites, os dias, a vida sem você 💔
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Só hoje eu percebi o passar do tempo, meu bem. Foi rápido, foi duro, foi necessário...
Eu hoje fui acordada com um carinho do nosso pequeno me olhando com aqueles olhos grandes e aquele sorriso farto. Me lembrou você!
Fiquei ali na cama sem vontade de levantar, enquanto ele brincava com os carrinhos... Juju acordou e me surpreendeu pedindo café da manhã: abriu a geladeira, escolheu sua fruta, pediu biscoito e suco. Sentou-se à mesa e como se fosse um adulto comeu sozinha enquanto eu ajeitava o meu café. Ainda faço as 4 xícaras... Bruninho na sua cadeirinha resmungava pedindo também seu café. Experimentei dar a ele o copo de suco e biscoitos. Ele, como se fizesse isso há tempos, conseguiu tomar o seu café da manhã sozinho. Eu fiquei ali olhando-os e pensando como o tempo passou sem que eu me desse conta?! Pensei em você, queria te ter ali, para nos abraçarmos contentes e vitoriosos.
Mais tarde, enquanto eu lavava a louça e os 2 brincavam pelo chão, percebi a Júlia tentando ensiná-lo o A E I O U. Como? Se eu nem sabia que ela já tinha aprendido?!
Não tenho como negar, muita coisa eu faço por obrigação, para que eles tenham lembranças felizes, mas a maior parte do tempo é uma briga comigo mesma. Uma luta interna...
Um vazio que doi, machuca.
Uma solidão mesmo sem estar só...
Uma sensação de que o sonho acabou, que só resta viver o sonho dos filhos.
E aí a gente se sente um nada... ninguém! Invisível... mas isso já não importa mais...
Eu hoje fui acordada com um carinho do nosso pequeno me olhando com aqueles olhos grandes e aquele sorriso farto. Me lembrou você!
Fiquei ali na cama sem vontade de levantar, enquanto ele brincava com os carrinhos... Juju acordou e me surpreendeu pedindo café da manhã: abriu a geladeira, escolheu sua fruta, pediu biscoito e suco. Sentou-se à mesa e como se fosse um adulto comeu sozinha enquanto eu ajeitava o meu café. Ainda faço as 4 xícaras... Bruninho na sua cadeirinha resmungava pedindo também seu café. Experimentei dar a ele o copo de suco e biscoitos. Ele, como se fizesse isso há tempos, conseguiu tomar o seu café da manhã sozinho. Eu fiquei ali olhando-os e pensando como o tempo passou sem que eu me desse conta?! Pensei em você, queria te ter ali, para nos abraçarmos contentes e vitoriosos.
Mais tarde, enquanto eu lavava a louça e os 2 brincavam pelo chão, percebi a Júlia tentando ensiná-lo o A E I O U. Como? Se eu nem sabia que ela já tinha aprendido?!
Não tenho como negar, muita coisa eu faço por obrigação, para que eles tenham lembranças felizes, mas a maior parte do tempo é uma briga comigo mesma. Uma luta interna...
Um vazio que doi, machuca.
Uma solidão mesmo sem estar só...
Uma sensação de que o sonho acabou, que só resta viver o sonho dos filhos.
E aí a gente se sente um nada... ninguém! Invisível... mas isso já não importa mais...
domingo, 28 de janeiro de 2018
Ei, meu bem!
Eu hoje pensei tanto em você! Por tantas vezes seu sorriso iluminou meu dia! Foram tantas lembranças bonitas, mas me prendi àquelas que me fizeram sorrir e não chorar. Lembra quando apostei 10,00 reais que eu faria mímica na frente do telão do Show do Zeca Baleiro? Pois é, você nunca me pagou, mas rimos à beça e tivemos que sair correndo para não sermos pegos...
Eu fecho os olhos e vejo você gargalhando ao meu lado quando eu bati com toda a força que eu tinha na vidraça de uma loja de sapatos no meio do Shopping. Você me abraçou forte, mas não parou de rir nem quando eu ameacei a nunca mais falar com você... Mas a vingança veio logo depois quando você quebrou a vitrine de sapatos de uma butique na qual eu havia humildemente entrado a seu contragosto dizendo que sapatos ali eram os olhos da cara... de costas, quando eu ouvi o estrondo, me mantive imóvel, não olhei para trás, mas tinha certeza que você seria a origem daquele acidente... e quando você escorregou na escada com uma pilha de pratos na mão?
O som da sua voz assustada falando em alto e bom som "rapaiz" ao ser informado sobre o valor de um travesseiro em uma loja de grife ainda ecoa nos meus ouvidos. Eu quis morrer de vergonha na hora, mas esse fato nos rendeu boas risadas. Quem nao gostou foi a vendedora que logo percebeu que havia perdido seu tempo nos mostrando uma infinidade de produtos.
Ah, mas a ida ao hospital porque foi picado por uma aranha gigante está entre as mais engraçadas. Você me fez caçar o pobre e amedrontado bichinho para levar como prova ao pronto atendimento. Quando a mostramos ao médico, ele disse: - mas essa pequena aranha? E você mais rápido do que nunca: - Mas ela era bem maioooorrrr, Dr.! Voltamos ali mais uma vez para curar a ressaca provocada pela comemoração da minha defesa de mestrado e você, precavido que era, foi abraçado ao balde para eventuais acidentes...
O primeiro presente que te dei de aniversário foi um tênis, lembra? Você gostou tanto que tirou o que estava calçando e colocou o novo para viajar... O tempo passou, gastou o tênis, ele nao existe mais, mas as lembranças estão intactas! Seu jeito atrapalhado, meio tímido, mas tão seguro e sereno vem à minha cabeça em milhares de momentos durante o dia. E eu sou grata por termos vivido tão intensamente e termos tantas lembranças boas, engraçadas e nenhuma ruim no nosso relacionamento.
Em um dia assim, tão intenso nas lembranças, encerro encontrando uma foto desconhecida por mim em nossos arquivos...
Esse beijo! Foram tantos desde aquela madrugada fria de 2004 no festival de Rock! Sinto falta de cada um deles, mas especialmente daqueles que não pudemos nos dar... essa foto puxou tantas outras! Foquei no seu olhar em todas! Seu encanto pela Júlia! Seu cuidado conosco! Sempre arrumando algo aqui segurando algo lá, resolvendo tudo que pudesse causar qualquer transtorno... senti você tão perto de mim! imaginei como você vibraria com as descobertas da Juju e com as conquistas do Bruninho!
Eu estou cansada, meu bem, como era de se esperar, mas estou firme no propósito de criar nossos filhos como sonhamos e planejamos.
Bruninho fez 1 aninho, batizou... está quase andando, fala mamã, é louco por motos e já tenta falar carro.
Juju?! É intensa como um furacão e doce como um anjo. Ela anda de mãos dadas comigo, é uma mãozinha tão pequena, mas tão gostosa de segurar... ela já conta história, é curiosa, assiste a filmes, sabe a senha do ipad, rouba a chupeta do irmão, ainda ama meu cabelo, brinca de boneca, de casinha, tem medo de carro e já me ajuda a cuidar do irmãozinho que é louco por ela. Ah, eles brigam por brinquedos, pela minha atenção, pelo meu colo... tudo como imaginamos!
Os dois juntos transformas os meus dias numa correria sem fim! Eu não penso, não paro, nunca estou no horário, mas isso é bom, me mantém viva, me faz acordar e até sentir sono!
Eles são puro charme! E são nossos, meu bem! Nossa maior e melhor herança sobre a Terra! Valeu a pena, por eles, por nós! Te amo mais que ontem, menos que amanhã.
Eu hoje pensei tanto em você! Por tantas vezes seu sorriso iluminou meu dia! Foram tantas lembranças bonitas, mas me prendi àquelas que me fizeram sorrir e não chorar. Lembra quando apostei 10,00 reais que eu faria mímica na frente do telão do Show do Zeca Baleiro? Pois é, você nunca me pagou, mas rimos à beça e tivemos que sair correndo para não sermos pegos...
Eu fecho os olhos e vejo você gargalhando ao meu lado quando eu bati com toda a força que eu tinha na vidraça de uma loja de sapatos no meio do Shopping. Você me abraçou forte, mas não parou de rir nem quando eu ameacei a nunca mais falar com você... Mas a vingança veio logo depois quando você quebrou a vitrine de sapatos de uma butique na qual eu havia humildemente entrado a seu contragosto dizendo que sapatos ali eram os olhos da cara... de costas, quando eu ouvi o estrondo, me mantive imóvel, não olhei para trás, mas tinha certeza que você seria a origem daquele acidente... e quando você escorregou na escada com uma pilha de pratos na mão?
O som da sua voz assustada falando em alto e bom som "rapaiz" ao ser informado sobre o valor de um travesseiro em uma loja de grife ainda ecoa nos meus ouvidos. Eu quis morrer de vergonha na hora, mas esse fato nos rendeu boas risadas. Quem nao gostou foi a vendedora que logo percebeu que havia perdido seu tempo nos mostrando uma infinidade de produtos.
Ah, mas a ida ao hospital porque foi picado por uma aranha gigante está entre as mais engraçadas. Você me fez caçar o pobre e amedrontado bichinho para levar como prova ao pronto atendimento. Quando a mostramos ao médico, ele disse: - mas essa pequena aranha? E você mais rápido do que nunca: - Mas ela era bem maioooorrrr, Dr.! Voltamos ali mais uma vez para curar a ressaca provocada pela comemoração da minha defesa de mestrado e você, precavido que era, foi abraçado ao balde para eventuais acidentes...
O primeiro presente que te dei de aniversário foi um tênis, lembra? Você gostou tanto que tirou o que estava calçando e colocou o novo para viajar... O tempo passou, gastou o tênis, ele nao existe mais, mas as lembranças estão intactas! Seu jeito atrapalhado, meio tímido, mas tão seguro e sereno vem à minha cabeça em milhares de momentos durante o dia. E eu sou grata por termos vivido tão intensamente e termos tantas lembranças boas, engraçadas e nenhuma ruim no nosso relacionamento.
Em um dia assim, tão intenso nas lembranças, encerro encontrando uma foto desconhecida por mim em nossos arquivos...
Esse beijo! Foram tantos desde aquela madrugada fria de 2004 no festival de Rock! Sinto falta de cada um deles, mas especialmente daqueles que não pudemos nos dar... essa foto puxou tantas outras! Foquei no seu olhar em todas! Seu encanto pela Júlia! Seu cuidado conosco! Sempre arrumando algo aqui segurando algo lá, resolvendo tudo que pudesse causar qualquer transtorno... senti você tão perto de mim! imaginei como você vibraria com as descobertas da Juju e com as conquistas do Bruninho!
Eu estou cansada, meu bem, como era de se esperar, mas estou firme no propósito de criar nossos filhos como sonhamos e planejamos.
Bruninho fez 1 aninho, batizou... está quase andando, fala mamã, é louco por motos e já tenta falar carro.
Juju?! É intensa como um furacão e doce como um anjo. Ela anda de mãos dadas comigo, é uma mãozinha tão pequena, mas tão gostosa de segurar... ela já conta história, é curiosa, assiste a filmes, sabe a senha do ipad, rouba a chupeta do irmão, ainda ama meu cabelo, brinca de boneca, de casinha, tem medo de carro e já me ajuda a cuidar do irmãozinho que é louco por ela. Ah, eles brigam por brinquedos, pela minha atenção, pelo meu colo... tudo como imaginamos!
Os dois juntos transformas os meus dias numa correria sem fim! Eu não penso, não paro, nunca estou no horário, mas isso é bom, me mantém viva, me faz acordar e até sentir sono!
Eles são puro charme! E são nossos, meu bem! Nossa maior e melhor herança sobre a Terra! Valeu a pena, por eles, por nós! Te amo mais que ontem, menos que amanhã.
Assinar:
Postagens (Atom)